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Vale a pena financiar o imóvel com a construtora ou com o banco?

14/01/2019 |

O sonho da casa própria está presente na vida da maioria dos brasileiros que querem ter a segurança de uma moradia ou um investimento. O valor para adquirir uma casa não é nada barato e nem todas as pessoas podem esperar o tempo suficiente para juntar um valor tão alto e comprar sua casa. Para driblar essa situação, existe o financiamento imobiliário. Seja lote, casa ou apartamento, atualmente é muito mais fácil adquirir um imóvel e pagar as prestações aos poucos.

Mas qual instituição eu devo procurar para fazer meu financiamento? A Projeto Mosaico preparou um artigo para te ajudar a esclarecer as dúvidas entre financiar com o banco ou com a construtora. Acompanhe.

Financiando com um banco

O financiamento com instituições financeiras podem significar menos flexibilidade de negociação. No pagamento de taxas, o banco cobra, aproximadamente, 12% ao ano. Para a correção da dívida é utilizada Taxa Referencial (TR) calculada de acordo com a inflação, pelo Banco Central e utilizada como indicador geral da economia brasileira.  

Financiar diretamente com o banco pode trazer algumas vantagens para o comprador. Uma possibilidade proveitosa é o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para dar a entrada no imóvel. O comprador ainda pode utilizá-lo para quitar total ou parcialmente o restante do financiamento.

Em geral, a instituição financeira oferece mais tempo para o pagamento do imóvel, podendo ser negociado até 35 anos. Dependendo da necessidade do comprador, isso pode ser uma vantagem ou não. Apesar de o tempo de pagamento ser bom e o morador já poder usufruir do seu imóvel, o pagamento dos juros pode ser uma quantia suficiente para adquirir um segundo imóvel de igual valor.

Quanto a burocracia, ao mesmo tempo que o banco busca vantagens de ganhar em cima do financiamento, ele busca ser criterioso com a garantia do pagamento, exigindo muito mais documentações e sendo rigoroso quanto a comprovação de renda.

Financiando com a construtora

Já com a construtora, o comprador pode ter uma maior flexibilização na negociação. Diferente do banco, a construtora pode facilitar para trabalhadores autônomos, por exemplo. Mesmo buscando uma garantia de renda, o acordo pode ser adaptado para cada pessoa. Além disso, o morador não precisa ter vista apenas imóveis concluídos. Para imóveis em desenvolvimento, a construtora pode disponibilizar a venda desde a planta, enquanto os bancos esperam o término da obra.

Se a venda foi na planta, a construtora não cobra juros sobre o valor financiado no período de construção. O contrato, entretanto, sofre correção mensal utilizando o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), cobrado a partir da assinatura. O cálculo do INCC é realizado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O valor tem o intuito de fazer a medição dos custos no setor de construção e medir o nível de atividade da economia.

Quando o imóvel é entregue, a construtora ainda aplica uma taxa de juros mensal (até 2% ao ano) e tem seus valores ajustados com o uso da Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Em geral, as prestações possuem o mesmo valor, uma vez que a amortização de dívida tem a utilização da tabela PRICE.

A desvantagem da construtora pode estar no prazo de pagamento, sendo oferecido de 60 a 96 meses para a quitação da dívida. O FGTS, também, só pode ser utilizado para a quitação ou amortização da dívida, não sendo possível ser oferecido como valor de entrada.

Qual o melhor negócio?

A melhor negociação depende das possibilidades de compra do morador. É importante levar em conta a flexibilização da construtora, uma vez que é discutida diretamente com o cliente as melhores condições de pagamento. Em caso de atraso de dívida, por exemplo, é muito mais fácil fazer um acordo com a construtora do que mudar os termos regularizadores de um banco. Outra vantagem é a compra na planta, quando os preços ainda estão mais acessíveis por conta da valorização (que leva tempo).

Se quem quiser adquirir o imóvel for pessoa jurídica, a negociação também é muito melhor com uma construtora. Uma vez que as instituições financeiras não efetivam empréstimos para empresas pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a construtora pode oferecer taxas melhores.

O banco pode ser uma opção para quem quer financiar imóveis até 150 mil e tem o FGTS na mão para dar como entrada. A verdade é que, ultimamente, está cada vez mais difícil bancos oferecerem linhas de crédito sem passar por um grande processo burocrático. Por isso, é melhor colocar no papel e calcular o que seria mais vantagem dependendo da intenção do valor do imóvel.

Atenção à negociação

Se você está a ponto de procurar uma imóvel para financiar, esteja atento à instituições de confiança e credibilidade no mercado. Avalie todas as opções antes da compra. Pode parecer exaustivo pensar em cálculos, mas você pode contar com simuladores que facilitam a visualização das parcelas. Mas, atenção! Não se prenda somente aos resultados dos simuladores. Entre em contato com um especialista para negociar. Acredite, uma conversa pode te tranquilizar e resultar em uma negociação que não vai pesar no seu bolso.
Este conteúdo foi útil para você? Se está planejando o financiamento de uma casa, que tal ver maneiras de fazer investimentos seguros e com garantia de retorno? Leia nossa matéria Quais são os melhores investimentos para ganhar dinheiro? e descubra como fazer seu salário render.

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