A compra da casa própria nem sempre envolve o sonho de se mudar para um lugar mais confortável e seguro para a família. Há pessoas que enxergam nesse tipo de transação uma excelente oportunidade para fazer dinheiro. Devido aos rendimentos positivos, muitos têm apostado nos investimentos imobiliários.
Mas como eles funcionam na prática? Quais são as melhores dicas para quem quer começar a investir nesse ramo? É o que vamos mostrar nesta matéria agora. Confira:
De maneira geral, quando uma pessoa decide investir em imóveis significa que ela fez a aquisição de um terreno ou de uma casa para apostar no setor imobiliário.
Os benefícios são variados e envolvem a baixa volatilidade porque os investimentos imobiliários não oscilam tanto; a segurança; o potencial de valorização; e a alta demanda do mercado.
Aqui no Brasil, o exemplo mais comum disso são os aluguéis porque tem muita gente que faz a compra de um imóvel só para alugá-lo.
Outro tipo de investimento imobiliário bem comum no país envolve a compra e venda baseadas na valorização. Na prática, isso quer dizer que um terreno adquirido hoje por um determinado valor, daqui a alguns anos, poderá ser vendido por um preço maior.
Entretanto, existem outras formas de aplicar rendimentos no mercado imobiliário. São investimentos indiretos que usam ativos e títulos de empreendimentos. A vantagem é que eles não exigem um capital muito alto para começar a investir.
Conheça os principais deles logo abaixo:
Essa modalidade é um tipo de investimento coletivo que acontece por meio da aplicação de recursos em empreendimentos. Funciona basicamente assim:
Vamos supor que você queira comprar um imóvel e ainda não tenha conseguido a quantia suficiente para fechar negócio. Nesse caso, os FIIs são uma excelente opção porque permitem que você faça parte de um grupo de investidores que têm o mesmo objetivo que você.
Após todos contribuírem, uma instituição organizadora, que está responsável pela compra do imóvel, faz a transação. É a partir desse ponto que você passa a ser um dos donos dos ativos do imóvel.
E como você ganha com os Fundos de Investimentos Imobiliários? De dois jeitos: o primeiro é com a valorização desse bem, um rendimento seguro, porém mais demorado. Já o segundo é com a possibilidade de locação desse espaço, um investimento que traz resultados mais rápidos.
Os shopping centers que possuem fundos imobiliários atrelados ao projeto são um exemplo de sucesso desse tipo de negócio, pois todos os lojistas precisam pagar o condomínio para arcar com os custos operacionais do lugar, além do aluguel e do CDU (as famosas “luvas”, no termo popular). Então, naturalmente esses valores são somados e divididos entre o fundo (que cobra uma pequena taxa de administração pelos resultados alcançados) e os investidores (um deles pode ser você!).
Esse tipo de investimento imobiliário é um título de renda fixa lançado por uma instituição financeira. Quem decide aplicar rendimentos nesse título é como se estivesse emprestando dinheiro para o banco financiar a compra e a construção de imóveis de outras pessoas.
Há dois principais tipos de títulos: o LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e o CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários). A única diferença entre eles é a instituição financeira que lança esse título.
O primeiro, o LCI, funciona de maneira mais aberta para a maioria dos investidores porque exige um capital menor, se comparado ao CRI que, geralmente, tem títulos avaliados na casa dos milhares de reais. Além disso, as regras do CRI demandam que os investidores sejam qualificados.
Só para você ter noção, um investidor qualificado é uma pessoa física ou jurídica que possui mais de R$1 milhão em investimentos no mercado financeiro. Ou seja, nem todo mundo tem esse montante para investir.
De maneira geral, os dois tipos de títulos geram lucros para o investidor a partir dos juros que as instituições financeiras cobram em cima dos financiamentos que elas fazem para terceiros.
Muito popular nos EUA, o Crowdfunding Imobiliário chegou há pouco tempo no Brasil. Basicamente, ele funciona como um programa de colaboração, em que alguns investidores se juntam em prol da aplicação de rendimentos em um imóvel.
Daí, você pode se perguntar: Então qual é a diferença entre o Crowdfunding Imobiliário e os Fundos de Investimento Imobiliário?
No caso dos FIIs, os investidores geralmente aplicam os seus rendimentos em grandes empreendimentos como shoppings centers e hospitais. Já em relação ao Crowdfunding, o investimento é aplicado em um imóvel específico. Ou seja, ele escolhe exatamente para onde vai o seu dinheiro.
O Crowdfunding Imobiliário também está ligado a fatores sociais porque o investidor avalia se o empreendimento vai trazer um significado maior para as necessidades urbanas. A rentabilidade ocorre de forma diferente também.
Nos FIIs, o dinheiro volta para você por causa dos resultados dos Fundos, como no exemplo do aluguel das lojas comerciais em shopping center – que nós explicamos mais acima.
Já no Crowdfunding Imobiliário, o retorno é feito a partir do recebimento dos valores das vendas das unidades do empreendimento com a garantia de correção e acrescido da rentabilidade de cada imóvel.
Reunimos três dicas rápidas, porém eficientes que vão ajudar você a dar os primeiros passos no ramo do investimento imobiliário com mais segurança.
É claro que é sempre bom consultar um especialista porque todo cuidado é pouco. Mas de qualquer maneira, vale reforçar que as nossas orientações servem para deixar você mais preparado e confiante para investir do jeito certo.
Se você quer realmente colher bons frutos com o seu investimento, é preciso entender melhor como o mercado de imóveis funciona. É preciso perceber a hora ideal de investir, pois muitas vezes, nem tudo o que parece realmente é.
Durante uma crise financeira, por exemplo, o valor dos empreendimentos costuma cair bastante. Ou seja, fica mais barato aplicar o seu dinheiro em imóveis. Isso nos mostra que à primeira vista, o que nós conseguimos enxergar é um cenário nada animador, mas quando olhamos de perto, descobrimos que não é bem assim.
Avaliar a situação geral do mercado é muito bom. Porém, se prender somente a isso pode fazer você perder boas oportunidades de crescimento.
Quando falamos sobre valorização dos imóveis, esse assunto é ainda mais delicado, pois, num contexto global, o mercado imobiliário pode realmente estar estagnado, mas aquela região específica que você está vislumbrando, não.
Considere também a capacidade de valorização desse lugar. Sim porque, hoje, ela pode até estar valorizada, mas daqui a alguns anos, a situação pode mudar. Ou seja, será que não vale a pena trocar essa região por outra que tem boas perspectivas de crescimento?
Se comprar um imóvel pode parecer difícil, vendê-lo tem como ser ainda pior. Por isso, antes mesmo de adquirir um empreendimento, pense em quem vai PODER e QUERER comprar aquilo, qual vai ser o seu público-alvo.
No caso de moradias populares, o foco é o custo-benefício. Então não faria sentido nenhum tentar alcançar esse público com empreendimentos muito caros, repletos de luxo. O mesmo pensamento vale para os pontos comerciais que dificilmente sairiam, se a sua estrutura não fosse adaptada nos moldes de salas e galpões.
O que você achou do conteúdo? Separamos um infográfico gratuito e bem completo que vai ajudar você a se planejar financeiramente para a compra do seu próximo terreno.
Nesse material, nós mostramos:
– O que avaliar na hora de traçar o seu plano;
– Uma planilha para separar as suas despesas;
– Como fazer algumas escolhas sem prejudicar as economias;
– Quando o uso do cartão de crédito vale realmente a pena.
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